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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lançamentos e modelos 2014 em outros mercados. Parte 4 - Yamaha.

Por Waldyr Costa
Imagens divulgação.

Quarta parte da sequência de posts sobre as motos em outros mercados. Chegou a vez da Yamaha.

A Yamaha ainda tem muito o que melhorar no seu portifólio no Brasil. Aqui está a MT-07 (ou FZ-07) que é
indispensável ao seu catálogo - é uma das postagens mais lidas aqui no blog - mas não foi anunciada para o Brasil.
A visão extremamente conservadora e a falta de ousadia para o mercado brasileiro irrita alguns admiradores da marca. 

YAMAHA

A Yamaha é a segunda maior indústria de motos do Japão e uma das que mais vendem motos no mundo inteiro. Seu catálogo é vasto e diversificado, muitas vezes com modelos específicos em certos nichos de mercado. Das grandes marcas é a que tem maior defasagem de modelos em relação aos países desenvolvidos. Precisa melhorar bastante para ampliar a participação no mercado brasileiro, como veremos a seguir.

Começando pela linha de motos estilo Custom, que são caracterizadas pelo assento muito baixo, motores V2, posição de pilotagem relaxada e pés esticados à frente. A Yamaha é uma dos maiores fabricantes de customs do planeta. Sua marca Star é a divisão de customs para o mercado norteamericano, onde a diversidade de modelos rivaliza com a Harley Davidson. Para não ficar muito extenso, abordaremos parcialmente as customs. Oportunamente iremos detalhando, em outras postagens específicas, outros modelos.

Esta belíssima obra acima é a Bolt R-Spec, usa motorização 950cc.
Além dessa "esportiva", existe uma versão mais simples denominada simplesmente Bolt.
Na Europa ela é a XV950/R.

A Dragstar tem várias motorizações. O modelo acima é a 250cc.
Outros modelos da Dragstar, como as 400cc, são sucesso no Japão.

Esta é a Rider SCL com motorzão de 1854cc. Há outras versões de acabamento e design.

Roadliner S, também com motorização de 1854cc.

Road Star Silverado S, motorização de 1670cc. Existe outra versão sem malas nem parabrisas.

Royal Star Venture S. As versões Venture são as equivalentes às touring, com malas e parabrisas.
Apesar do grande volume, a motorização é de 1290cc.

Esta é a Stratoliner DeLuxe, existe a versão S com parabrisa grande e sissybar. O motor é o gigante de 1854cc.

A Striker usa motor de 1304cc. É uma versão mais "clean", com menos cromados.

Eis aqui a V-Star 650 Custom. Esta é atualmente a maior gama de modelos custom, com motores de 250cc a 1300cc.

Yamaha XV1900, para os mercados fora da América do Norte. Usa aquele mesmo motorzão de 1854cc.

Encerrando esse "pacote custom", aqui está a Yamaha XVS1300. É o mais recente ensaio de design custom da Yamaha.
É a Striker do mercado europeu.

Fazendo a transição das custom para os outros modelos,  aqui está a Vmax, que estamos esperando umas poucas
unidades prometidas pela Yamaha do Brasil para 2014. Ela utiliza um motor V4 de 1679cc com cerca de 200cv.

Mas vocês sabem bem que a Yamaha não é só custom. Existem outros excelentes modelos que fazem falta em nosso mercado. A lista continua abaixo com motos que não vemos motivo para estarem fora do seu catálogo no Brasil.

A SR400 é a clássica retrô de 400cc da Yamaha. Um modelo de baixo custo, muito conforto e econômica.
Muito boa para o dia a dia, além de servir para uns passeios noturnos ou umas viagens mais relaxadas.

XJR1300. Esta clássica retrô já tem muitos anos de mercado e é sempre umas das referências.
Aqui no Brasil ela concorreria com a Suzuki Bandit 1250.

A FJR1300 há tempos é uma das melhores esporte turismo do mundo. Algumas vezes a Yamaha chegou a trazê-la para
o Brasil. No momento ela está fora de nosso catálogo de motos novas, mas as importadoras nunca pararam de trazê-la.

Esta é a versão naked da FZ1 que bem poderia ter chegado em nosso mercado junto com a finada FZ6.
O seu motor é diretamente deerivado da R1, um pouco amansado para fazer o papel de "usuário" urbano.

Outra versão é a FZ1 Fazer, mesma motorização com a semi-carenagem para encarar as estradas sem cerimônia.
Ela tinha a irmã mais nova, a FZ6 Fazer, sendo vendida aqui. Mas a Yamaha não achou que ela era boa pro Brasil.

Quando a FZ6 saiu de linha, foi para dar lugar a esta FZ8, que mantinha as versões naked e Fazer.
A Yamaha fez mais uma moto com motor derivado daquele da R1, com capacidade reduzida para 800cc.
Com a retirada da FZ6, a Yamaha não trouxe a sua substituta natural para o Brasil e optou pela XJ6 Diversion,
que no Brasil ganhou o nome XJ6F, uma moto bem mais simples que havia herdado o motor da Fazer 600cc,
ainda mais amansado, porém muito econômico e gostoso de usar.

O mesmo aconteceu com a FZ8 naked, que foi preterida em favor da XJ6n, com a mesma configuração
da Diversion, exceto pela carenagem integral. Então, depois de muita reclamação - novamente - a Yamaha
apresentou a MT-09 no salão Duas Rodas 2013, com o nome de FZ-09 2014 - o mesmo dos EUA - mas não
deu prazo para comercialização no Brasil.

A FZ-09 trazida da América do Norte para o estande da Yamaha no Salão das Duas Rodas é a mesma MT-09 européia.
O modelo ainda está sem data para estrear no Brasil. Usa o novíssimo motor de três cilindros da Yamaha.

Outra moto que tem causado muito desejo no brasileiro é a MT-07. Ela deve chegar às Américas com o nome FZ-07.
Ainda não houve manifestação de nenhuma filial, nem na América do Norte nem do Sul para trazer o modelo.
Mas os comentários e pedidos, para que isso aconteça logo, são muitos nos foruns e sites especializados.
Essa maquininha utiliza um dois cilindros de 700cc que faz parte da nova plataforma de motores Yamaha.

A YZF-R6, ou simplesmente R6, é uma das mais belas e conhecidas super esportivas do mercado.
Ela tem aparecido de vez em quando no nosso mercado, sempre que o dólar dá uma brecha.
Nestes últimos anos ela esteve, e ainda está, fora do catálogo. Pelo menos por enquanto.

A Yamaha tem essa excelente super esportiva de 125cc, seu nome é YZF-R125, que nunca ousou pisar em nosso sagrado solo.
A Yamaha vem desenvolvendo uma nova 250cc para completar sua linha. Quem sabe não teremos mais sorte com ela.

A XT660X já é uma conhecida de muitos brasileiros que souberam do seu lançamento junto com a XT660R em 2004.
Infelizmente a Yamaha nunca truxe essa supermotard pro nosso mercado.
Alguns usuários de XT660R costumam trocar as rodas de suas trails e deixá-las estilo supermotard.

Outra supermotard da Yamaha é a WR250X, com motor derivado dos motores de enduro e cross da marca.
Tem desempenho forte e o conjunto da moto é muito bom e moderno. O motor tem refrigeração líquida,
gera quase 31cv e é mais moderno que o da Lander/Fazer 250.

Mais uma motard, também com motor derivado de competição. A WR125X é uma beleza.
Seu motor 125cc com refrigeração líquida coloca nada menos que 15cv na roda traseira.
Muito bom para a meninada que está começando no motociclismo.

A Tricker 250cc utiliza o mesmo motor da nossa XT 250 Lander.
Tem cara de moto de trial e design bem alternativo que mistura retrô com moderno.
Com sua economia e leveza, é uma excelente opção para os centros urbanos. Tem 18cv e faz 39km/l a 60km/h.

Para finalizar este post sobre os modelos da Yamaha, aqui está a versão trail WR250R, que utiliza o moderno
motor de 250cc com refrigeração líquida com seus 31cv.  Seria um ótimo upgrade para as nossas Lander e Fazer
que dispõem de somente 21cv.

Pois é pessoal. Acho que a Yamaha desbancou a Honda em defasagem de modelos. Com tanta qualidade e potencial em seus produtos, não é sem razão que tantos motociclistas acham a marca letárgica no Brasil. Ela pode chegar muito além dos seus meros 10% de mercado, mas precisa ousar e arriscar mais. Vamos torcer que as MT, ou melhor, FZ, chegem em nosso mercado; que as 250cc ganhem esse novo motor e que ela ofereça mais opções de custom. Produtos excelentes eles têm. Então não falta nada.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Pois é... tenho uma tremenda vontade de adquirir uma Yamaha Stryker. Azar o meu, é claro! No Brasil, o único modelo custom disponível é a Midnight Star 950cc. É uma moto excelente, mas perto da Stryker, na minha opinião, se assemelha a um velotrol.
    Cheguei a fazer algumas consultas ao SAC da Yamaha quanto a planos de lançamento da Stryker no Brasil, importação sob demanda ou algo parecido, mas recebi respostas negativas e vaselinas, daquelas sem compromisso, sem objetividade e pouco reveladoras, além da recomendação de que eu não importasse a moto por minha conta, pois eles não dariam manutenção.
    A ausência de manutenção para um veículo importado por terceiros e raro no Brasil é fácil de entender. O que não dá para entender é a postura da Yamaha perante a seus clientes brasileiros, oferecendo poucos modelos e, em sua maioria, produtos inseridos nas categorias menores do seu portfólio. Nesse quesito, somos tratados de forma desrespeitosa pela marca. Parece descaso puro, com foco nos lucros das vendas em maior volume de unidades dos modelos de entrada, como a Crypton, por exemplo.
    Bom, é por essas e outras que a Harley-Davidson vem nadando de braçada no mercado de motos custom no Brasil, que tem clientela crescente. Além da mística, a marca norte-americana tem muitos modelos a oferecer, para dizer o mínimo.
    Este meu comentário é, ao mesmo tempo, uma reclamação e um apelo à Yamaha: abram o olho, caros japoneses, e acreditem no cliente brasileiro! Bom, pelo menos para uma unidade da Star Stryker vocês já têm venda garantida no Brasil. :-)

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